sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Somos chamados para fazer o bem

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web, enviada para o grupo de mensagens em 17/04/2013.

Gálatas 6.9-10

9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
10 Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.

Muitos querem fazer o bem para ter alguma recompensa. Entendem o texto acima apenas com a ideia que "se colhe o que se planta", que parece tão óbvia no texto (e aplicam a ideia tanto para os dias que vivemos, como para a eternidade). Mas não ampliam a ideia para a realidade que todos, em algum momento, de alguma forma, podem sim precisar de algum tipo de ajuda e, mesmo os que não "plantam" a ajuda e colaboração, em algum momento podem precisar "ceifar" essa ajuda! Tanto os que ajudam como os que não ajudam, em algum momento podem precisar de ajuda. Pensamos que será mais fácil receber ajuda caso tenhamos ajudando antes e até parece lógico, mas a dinâmica do texto está para além dessa ideia simplesmente!

Como escrevi, todos, os que ajudam e os que não ajudam, em algum momento podem precisar de ajuda de outras pessoas. A ideia não é simplesmente dizer que se você ajudar, "plantar", poderá "colher" a devida ajuda. Afinal de contas, há muitos que ajudam muito e quando precisam, podem não ter a devida "recompensa", por mais que pareça lógico que quem "planta", pode "colher". Pode parecer mais fácil, pode ser que as pessoas se inquietem mais em ajudar alguém que antes já demonstrou que estava pronto a ajudar, mas não acontece necessariamente como regra. Não há essa ideia de "carma" (ou "karma"): não se apresenta exatamente assim, pois uma pessoa que ajudou muito, pode não encontrar apoio quando precisar e uma pessoa que não ajudou antes, pode, ao precisar de ajuda, encontrar esse apoio...

Quando vemos a recomendação do apóstolo aqui, a preocupação é exatamente essa: se não houver disposição de ajudar, quando alguém precisar, não haverá quem ajude! Ele não diz que é para ajudar apenas os que ajudam! Mas diz que é para ajudar, fazer o bem, sem nos cansarmos. Não simplesmente para "colher" o bem que fizermos, mas para garantir que sempre haja quem faça o bem e todos possam ser ajudados no momento de sua necessidade, todos possam "ceifar" a ajuda, não apenas a que fez, mas a que alguém se apresenta a dar. Ele nem diz que é para ajudar apenas os da fé, mas deixa a recomendação que é para ajudar principalmente esses! Logo, não importa se a pessoa aceitou ou não a fé que vivemos, ou se faz o bem também, qualquer que seja sua forma de encarar a fé. O importante é estarmos dispostos a ajudar, a fazer o bem. E, claro, dar atenção principal para os da fé, mas lutando para ajudar a todos, independente de terem aceitado a nossa convicção de fé ou não.

É claro que para que as pessoas possam decidir se aceitam ou não nossa convicção de fé, precisamos apresentar a mesma. Muitos apresentam de forma equivocada, uns querendo acertar, outros, sabe-se lá com que maldade no coração! E acabam criando a impressão que a Fé é ruim em si, com base na Religião ou ainda na Bíblia... E começa a acontecer uma pressão contra a Fé, Religião ou a Bíblia! Sabemos que os dias são estranhos nesse aspecto, mas ainda não há tantos problemas como houve nos dias do Novo Testamento e dos primeiros cristãos, até pelo menos o século III ou IV. Não devemos nos calar ou intimidar com relação ao que acreditamos! E mesmo que digam que não podemos falar, como foi em dias como lemos no Atos dos Apóstolos, que falemos ainda mais. E não deixemos de fazer o bem mesmo que nos digam que não fazemos isso ou que inventem sobre nós características que não são nossas. É claro que os exageros devem ser evitados, a não ser no "fazer o bem": esse deve mesmo ser "exagerado", sem nos cansar de ajudar, mas sem abrir mão da nossa convicção de fé! Afinal, demonstrar a salvação é uma das formas que temos para fazer o bem, anunciando com palavras e testemunhos essa mesma salvação para outras pessoas, claro!

Forte abraço.
Em Cristo,

Ricardo, pastor

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