quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Componentes do discipulado

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web, enviada para o grupo de mensagens em 26/02/2013.

Na semana passada, começamos a escrever sobre a questão dos componentes do discipulado. Para ler a mensagem, clique aqui.

Hoje, escrevemos sobre o primeiro componente que destacamos: Negação de si próprio.

Também podemos chamar de “morte do eu”. Vemos isso quando lemos Lucas 9.23-24:

23 Em seguida, dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24 Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará.


O chamado de Cristo para o discipulado é um chamado para a morte do eu, é uma total entrega a Deus.

Jesus nunca implorou para ninguém que O seguisse. Mas para seguí-lo, Ele ordenou que cada pessoa renunciasse seus próprios interesses, abandonasse seus pecados e obedecesse completamente a vontade do Pai (Mateus 8.22 e 19.21; Lucas 9.62; João 12.24).

Sendo assim, cabe-nos um questionamento: quando é que você se torna um cristão, um discípulo de Cristo? Quando levanta as suas mãos atendendo um apelo numa pregação evangelística? Quando se ajoelha diante do altar entregando sua vida? Quando chora sinceramente após a ministração do Evangelho? Não!!! Esses são os “primeiros passos” rumo a essa realidade de ser discípulo!!!

Devemos nos lembrar que os seguidores originais de Cristo tornaram-se discípulos quando lhe obedeceram (Mateus 4.22). A obediência à ordem de Cristo “segue-me” resulta na morte de si mesmo. Não é possível tornar-se discípulo sem morrer para si mesmo e sem identificar-se com Cristo que morreu para nos limpar de nossos pecados (Marcos 8.34).

Mas quais seriam as implicações práticas de “morrer para si mesmo”? Como essa autorrenúncia se manifesta em nossas vidas? Para compreendermos isso, devemos meditar em Gálatas 2.19-20:

19 Pois eu pela lei morri para a lei, a fim de viver para Deus.
20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.


Isso é a aceitação do (ou submissão ao) senhorio de Cristo em sua vida, que capacita cada um/a a agradar a Deus em cada decisão que toma, em cada palavra que diz e em cada pensamento que pensa. O discípulo vê toda a sua vida em adoração (1 Coríntios 10.31). Morrer para si mesmo liberta-o para ter prazer em seu amor a Deus. A morte do seu eu é o ponto de partida do tornar-se discípulo.

Permitindo o Senhor, na próxima semana iremos escrever um pouco sobre o segundo componente: Dar frutos.

Forte abraço.
Em Cristo,

Ricardo, pastor

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