terça-feira, 12 de novembro de 2013

Somos chamados para agir com alegria

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web, enviada para o grupo de mensagens em 16/01/2013.

Ageu 2.10-19
10 Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Ageu, dizendo:
11 Assim diz o Senhor dos exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
12 Se alguém levar na aba de suas vestes carne santa, e com a sua aba tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficará este santificado? E os sacerdotes responderam: Não.
13 Então, perguntou Ageu: Se alguém, que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará ela imunda? E os sacerdotes responderam: Ficará imunda.
14 Ao que respondeu Ageu, dizendo: Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim, diz o Senhor; assim é toda a obra das suas mãos; e tudo o que ali oferecem imundo é.
15 Agora, considerai o que acontece desde aquele dia. Antes que se lançasse pedra sobre pedra no templo do Senhor,
16 quando alguém vinha a um montão de trigo de vinte medidas, havia somente dez; quando vinha ao lagar para tirar cinquenta, havia somente vinte.
17 Feri-vos com queimaduras, e com ferrugem, e com saraiva, em todas as obras das vossas mãos; e não houve entre vós quem voltasse para mim, diz o Senhor.
18 Considerai, pois, eu vos rogo, desde este dia em diante, desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde o dia em que se lançaram os alicerces do templo do Senhor, sim, considerai essas coisas.
19 Está ainda a semente no celeiro? A videira, a figueira, a romeira, e a oliveira ainda não dão os seus frutos? Desde este dia hei de vos abençoar.


Vemos o Senhor falando com o povo, depois de falar sobre a reconstrução do templo, que agora era tempo de ir além! Não dava mais para fazer as obras "pela metade", sem profundidade no Senhor. Primeiro, as perguntas tentam mostrar que os sacerdotes conheciam a "letra" da lei. Mas se conheciam e ainda assim havia algo "imundo" diante do Senhor em suas obras, é porque não estavam observando em todas as coisas! Era para ir além das coisas que apareciam mais ou que eram mais notadas. Era para parar de fazer parecer uma coisa, enquanto fazia outra. Era tempo de ser inteiro na obra do Senhor.

Em nossos dias, os apelos evangélicos ao "pode ou não pode" fazer isso ou aquilo ainda geram uma expectativa parecida com os dias da Lei, quando havia a regra e era necessário obedecer aquela regra. Se obedecesse, estaria fazendo a vontade do Senhor. Mas mesmo nesse tempo o Senhor já dizia que preferia um coração contrito e quebrantado. Mesmo nos dias de obediência a cada parte da Lei, o Senhor já buscava mais do que pessoas que apenas fizessem porque podia ou não podia.

Parece que se seguirmos uma série de regrinhas, estamos fazendo a vontade do Senhor e está tudo em ordem. Mas o Senhor nos chama a muito mais! Fazer o que parece certo é pouco. O Senhor nos chama a uma dedicação completa ao Seu querer. Mais do que fazer o certo e achar que está em ordem, devemos fazer o certo, mas convictos desse chamado do Senhor, certos de que é o melhor, e tendo prazer em fazer a Sua vontade. Não é simplesmente para obedecer e já está tudo em ordem. Não é aparência que conta diante do Senhor! Mas o coração, que realmente sente alegria em viver a vontade do Senhor.

Como nos dias de Ageu, que o povo "fazia pela metade", temos que tomar cuidado para não estarmos nós assim também. Fazendo algo porque alguém diz que é melhor ou certo, evitando falar alguma coisa porque alguém disse que é melhor não falar, não ouvindo ou assistindo isso ou aquilo porque alguém disse que não pode... e por aí vai..., em vez de fazer porque sentimos prazer na presença do Senhor. Mais do que fazer algo certo, que façamos porque realmente sentimos que vale a pena! Mais que outra pessoa nos dizendo que vale a pena e nós apenas repetindo a ação, porque com ela está dando certo, que seja a nossa atitude diante do Senhor muito mais que uma ação, mas que seja algo realmente de coração, entendendo que o Espírito Santo nos guia pelo melhor caminho e que realmente vale a pena! Mais que ação fazendo o que parece certo, coração contrito e quebrantado ao realizar a vontade do Senhor. Mais que fazer porque parece certo, fazer porque nos dá prazer!

Forte abraço.
Em Cristo,

Ricardo, pastor

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